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Mostrando postagens de junho, 2011

O nosso pinhão

Independente da maneira de preparo, o pinhão é muito apreciado pela população do sul do Brasil. Além de ser delicioso, o fruto da Araucária- ou Pinheiro do Paraná como é mais conhecido, é um integrante da cultura do estado. O pinheiro é uma árvore alta, pode atingir até 50 metros de altura e um diâmetro de até 2,5. Além do sul do Brasil, a araucária pode ser encontrada em algumas regiões do Paraguai e Argentina. No século XIX, a árvore símbolo do Paraná foi intensamente extraída, devido seu alto valor econômico. Hoje, apesar de ainda acontecer, existe uma forte fiscalização para coibir a extração da mata nativa. Uma lenda envolve o pinheiro com uma ave, a gralha Azul. Segundo a lenda, foi uma gralha, com penas negras que salvou a mata das Araucárias no Paraná. LENDAS Reza a lenda que, esta gralha negra, estava no alto de um pinheiro repousando em um galho. O silêncio da mata foi quebrado e a gralha despertou, pelo som dos golpes de um machado. Para não presenciar a morte do pinheir

Super Poderes Femininos

O que significa a expectativa acerca da ocupação por mulheres de cargos importantes no governo brasileiro? Será a maior sensibilidade? Nós temos o poder da visão para casos de necessidade pública e o poder de ajudar as causas dos mais fracos e dos oprimidos? Quando pudemos e escolhemos o nosso primeiro representante, em tese isso tudo já era de se esperar dele (homem). O que acontece é que historicamente vemos escândalos, injustiça, falta de comprometimento e impunidade na política dos homens (gênero), talvez toda essa ética e moral supostamente impregnadas no gênero mulher-política venha de uma lembrança de tempos de caminhada e lutas por direitos de liberdade e igualdade femininas. Hoje dentro do Palácio, além da chegada de Gleisi e Ideli a dois dos mais poderosos postos do governo, temos mulheres para Comunicação Social, de Direitos Humanos, Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Cultura e Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Mas

Eu quero música boa

Vivem falando por aí da tal música boa, me enchem a cabeça de dúvida, apesar da minha singela desconfiança e tendência para certo tipo. Até ousei perguntar ao nosso amigo Google o que ele achava desse conceito que está na boca do povo. Não deu outra, disparado o Rock nas listas, mas não faltaram comentários relutantes questionando o respeito e consideração por outros estilos de música. “E o nosso samba?” “E o axé?” “Está faltando música brasileira aí!”. Falam de música boa, mas música boa para quê? Boa pra ouvir, boa pra animar? Para refletir, relaxar? Qual é a exigência para que certa música seja enquadrada nesse perfil? Outro dia cheguei em casa e a Cidinha estava com fones de ouvido varrendo o chão da sala, ela cantarolava de um jeito contagiante. E aí me perguntei, que tipo de música ela estava ouvindo? Estaria embalada ao som de Elliot Smith ou curtindo o som ensurdecedor de alguma banda? Quem sabe Cidinha estivesse relembrando dos velhos tempos de Amado Batista ou aproveitando os

"Liberdade de expressão! Deixa eu falar, filho da ****! Expressão!”

             15 de agosto de 1969. Nascia o símbolo da contracultura, o Woodstock.    Lemas como paz e amor, sexo, drogas & rock n’ roll foram implantados. Roupas foram,  por vezes,  abolidas e a música do  The Who , Janis Joplin e de tantos outros artistas embalou 500.000 pessoas.                22 de junho de 2011. O Festival de Glastonbury completa 41 anos e abre os portões da Fazenda    Worthy e sperando 150.000 pessoas ao som de Thom Yorke, Coldplay, Beyoncé e mais 300 e tantas outras  apresentações   não necessariamente musicais.                26 de junho de 2011, parada Gay de São Paulo. Com um itinerário que prevê dez horas de música eletrônica, feira cultural e ciclo de debates, o público estimado será de cerca de 3 mil pessoas.                  Penso em palavras-chave para decifrar esse mundo de diversidade e o que me  vem  de imediato à cabeça é aceitação e coragem. Acho engraçado falar em “aceitar” pessoas. “Aceitar” que eu goste mais do Keith do que do Mick, ou “aceit

Uma viagem pelos sonhos...

Quantas vezes você já acordou no meio da noite com a cabeça confusa e se perguntando se sonhou ou se determinada coisa aconteceu mesmo? Ou ainda... Quantas vezes você já "sonhou que estava sonhando"? Pois bem, depois de assistir ao filme A Origem, acredite, seus questionamentos irão muito além. Apesar de o filme ser classificado no gênero ficção científica, engana-se quem pensa que ao assisti-lo encontrará criaturas bizarras, extraterrestres, mundos e planetas distantes em tempo e espaço, ou ainda, coisas com as quais não estamos acostumados. Pelo contrário, a trama se baseia em histórias de pessoas comuns num estado que é peculiar a todos: o sonho. No filme do produtor, diretor e roteirista Christopher Nolan, Dom Cobb (Leonardo Di Caprio) é uma espécie de ladrão, que tem a capacidade de ir além dos limites da realidade e conseguir informações valiosas da mente das pessoas durante o sonho, quando o inconsciente se torna mais vulnerável. Para isso, toda uma equipe fica respon

Outono Dourado!

Senhoras com jeito de meninas, simpáticas, alegres, verdadeiras molecas com mais de 60 anos.... Esse é o Grupo Outono Dourado, nome dado por elas mesmas, pois mesmo na flor da idade essas folhas antes de cair encantam a todos com a cor do ouro. O Grupo é formado por 14 senhoras da Universidade Aberta a Terceira Idade- a UNATI da Unicentro, há quase dez anos elas viajam o Brasil apresentando 12 coreografias, entre elas, o fandango paranaense e o carimbó de amazonas. Bernadette Mariane, além de artista plástica é dançarina, é coreógrafa do grupo há nove anos para ela a dança faz muito bem para as senhoras que participam. “A idade traz barreira, problemas para a saúde com a dança tudo melhora ela faz bem para o corpo e para a alma”. Dona Eli Brezezinski é um exemplo disso, aos 74 anos ela faz parte do grupo e por meio da dança consegue vencer suas dificuldade físicas. “A dança pra mim é como um sol, ela ilumina a minha vida, tenho mais saúde, mais disposição, mais amigas”

Apenas mais uma de amor...

Depois do almoço, sentei na calçada para tomar sol. Por volta do meio dia, ali é o lugar mais quente da casa e nos dias frios não tem nada melhor. Como sempre acontece, ao ficar sozinha começo a pensar. Recolhi-me, fechei os olhos, pensei em amor. Percebi que me aqueci rapidamente. Acho que amor faz isso com a gente. Aquece. Eu me dei conta, então, de que temos uma capacidade impressionante de amar. Amamos nossos pais, amamos nossos amigos, nossos irmãos, nossos animais... Amamos nossos namorados e mais inúmeras coisinhas que, muitas vezes, só fazem sentido para nós. Eu entendi que o amor é o sentimento que mais assume faces. Amor de amigo não é o mesmo amor entre namorados. Mães amam seus filhos antes mesmo de conhecê-los, é o amor que ultrapassa qualquer barreira de entendimento. Um sentimento que, de tão intenso, torna-se até contraditório. Aquele amor que faz a gente chorar, passar noites em claro, esperar demais das pessoas e se decepcionar é o mesmo amor que nos leva ao céu, que

Polícia para quem precisa de Polícia

Como acontece todos os dias, por volta das 6 da tarde, comecei a arrumar minhas coisas, organizar minha sala, desligar os computadores para, então, poder ir para casa. Achei que seria um fim de tarde comum. Eu sairia, meus pais estariam com o carro parado do outro lado da rua, me esperando. O carro estava lá. Minha mãe também. Até aí nada de estranho, se não fosse o fato de minha mãe - que está sempre corada e com um sorriso no rosto - estar pálida e trêmula. Preocupei-me, quis logo saber o que a havia deixado naquele estado. Ela começa a contar, ainda um pouco assustada. Há menos de vinte minutos, depois de sair do trabalho e antes de vir até a Unicentro me buscar, ela havia passado em uma papelaria, perto do terminal de ônibus no centro da cidade. Um lugar movimentado, onde principalmente naquele horário, ainda muitas crianças e trabalhadores aguardam seus ônibus para voltarem para suas casas depois de mais um dia de labuta. Tudo parecia estar como de costume, até que ela se surpreen

Tudo contra o sistema

O sistema capitalista torna o ser humano ambicioso, em busca de garantir suas necessidades básicas e também consumir, precisa ir além daquilo que necessita e fazer parte de uma aldeia global que vive para comprar e consumir. Num mun do competitivo e ambicioso, ter tudo não é o máximo, pois nossa subjetividade, nossa vida ou o medo de encarar o futuro são sentimentos que rodeiam nossa vida. O Clube da Luta expõe esse mundo a todos, de forma filosófica coloca à mostra os conflitos existentes no indivíduo. O filme é baseado num livro de Chuck Palahniuk, que foi publicado em 1996 e conta a historia de Jack (Edward Norton) que faz parte da geração que navega na internet, tem um bom emprego, oportunidades financeira, mas não se liga a tudo isso. Com isso seus conflitos internos criam Tyler Durden (Brad Pitt), um personagem desapegado das necessidades consumistas. Com a rebeldia de Tyler, Jack vê nele um exemplo . Os dois criam o Clube da Luta, com regaras, uma verdadeira so

Soo last week...

            O assunto de hoje, na verdade, não é bem de hoje. É de alguns meses... Talvez, até mesmo, de alguns anos, mas   todo mundo fala e não se cansa! Seja pelas fotos em momentos... ahn... digamos, descontraídos, seja pelas fotos com aquele ar inglês (literalmente falando).             A realeza britânica existe há muito, mas com a imagem um tanto desagastada,   para a sociedade do espetáculo virou notícia novamente após o primogênito de Lady Di e o Príncipe Charles entrar para a faculdade. Foi lá que ele conheceu Kate Middleton, sua futura esposa.             Após um acordo com a imprensa da Inglaterra, poucas fotos foram tiradas do casal durante o período em que estiveram na universidade. Não que não tivesse interesse. Algumas imagens chegaram a ser publicadas, como aquelas em que Willliam aparece bebendo em uma festa, ou aquela, onde ele aparece com a mão no seio de uma brasileira.             Kate também não escapou. Até chegou a pedir segurança 24 horas por dia depoi

Super-heróis existem

Enquanto catástrofes naturais destroem lares, vidas, esperanças... vinte e seis estudantes raspam seus cabelos em homenagem ao seu amigo com o diagnóstico de um tumor raro na cabeça. Os dois são acontecimentos que comovem, mas vou dar ênfase ao segundo, porque o que está faltando mesmo é a solidariedade. “Não queríamos que ele se sentisse diferente de nós” disseram os alunos do terceiro ano da escola Governador Valadares em Minas Gerais. Então, um deles tomou a iniciativa e, logo, professores, diretores, todos estavam sem cabelo exatamente como Arthur. A iniciativa de se mostrarem solidários rendeu muito mais que sorrisos. O médico explicou que se Arthur estiver feliz, com a autoestima elevada e de bom humor, fará muito bem ao tratamento. E esse pode ser só mais um bom exemplo. Amanhã, as pessoas vão trabalhar, reclamar que não têm mais tempo, que está chovendo bem na hora de sair da aula, que o computador está lento e vão deixar para lá a solidariedade. Mas, na hora em acontece o prob

Qual o nome do filme?

Dessa vez a bruxa foi má mesmo com ela, rs

O filme da minha vida

Quem ouve falar em Audrey Hepburn quase imediatamente associa a atriz ao seu personagem mais famoso como se ela fosse a própria “Bonequinha de Luxo”. O filme estadunidense, datado de 1961,   até hoje causa furor no público feminino graças às cenas gravadas em frente à joalheria TIffany. Até entendo por que. Não conheço mulher – com grandes sonhos ou uma grande conta bancária – que não deseje o conteúdo daquela caixinha azul turquesa. Ok, então vamos viver num mundo de fantasias e desejos. Você está andando pela Champs- Élysées com o seu Louboutin recém comprado, seu tailleur Armani e a tradicional bolsa Chanel. Para a esmagadora maioria de mulheres, que parcelam aquele casaco in-crí-vel em 12 vezes no crediário, esta cena descrita acima acontecerá só em sonho mesmo. Mas, não para Kelly Samara Carvalho dos Santos. Kelly Tranchesi foi acusada de furto por fazer compras com cheques roubados e também foi acusada de estelionato por ter aplicado golpes numa idosa no bairro Jardins. Utiliza

Pequenas telas... Pequenos pintores...

Quando pensamos em obras de arte logo surge em nossas mentes pintores famosos como Leonardo da Vinci, Van Gogh, Pablo Picasso, e tantos outros. É claro que existe aquela questão do que pode ou não ser considerado arte, algumas obras são unanimidade, outras nem tanto assim. Mas, afinal definir o que é arte ou não depende do ponto de vista, da bagagem, da opinião de cada um. O SESC, em Guarapuava, expõe em seu salão cultural telas de artistas paranaenses e guarapuavanos. No mês de maio quem passou pelo local pôde apreciar uma exposição um pouco diferente. ao invés de obras de pintores famosos ou artistas de renome no estado, o espaço da lugar a vinte telas pintados por crianças. Os artistas são alunos dos jardins I, II e III do Centro Municipal de Educação Infantil do bairro Santa Cruz. As crianças têm entre quatro e cinco anos e participam de um projeto pedagógico em que o objetivo é fazer com que elas tenham o contato direto com a arte. Para pintar as telas elas conheceram as técnicas