Hoje ouvi uma música do Lenine e da Julieta Venegas. Desde que prestei atenção na letra, senti uma vontade imensa de falar sobre o assunto. Medo. Tem gente que adora dizer que isso é coisa para os fracos e que não tem medo de nada. Aposto que morre de medo de dizer que tem medo. Isso sim!
Eu não tenho vergonha nenhuma em admitir que sempre fui medrosa e vou confessar que sinto saudade de quando o maior medo era o de apagar a luz e aparecer alma penada.
Depois que a gente cresce, até os medos mudam. E não é porque descobrimos que o fantasma não vem nos pegar durante a noite ou porque a noiva do espelho não existe.
Hoje, por exemplo, eu tenho medo de não ter um bom trabalho depois que terminar a faculdade, de errar, de decepcionar as pessoas. Tenho medo de colocar muito sal no arroz, de queimar uma peça de roupa enquanto estou passando... Tenho medo de fazer escolhas erradas e muito (mas muito) medo perder as pessoas que amo. Tenho medo de não ser uma boa mãe ou de não poder ter filhos, mas o que mais me dá medo são as pessoas. Como existem pessoas más nessa nossa vida. E o pior de tudo, é que quando elas o são, não vêm com uma plaquinha de “Mantenha Distância” ou “Cuidado. Perigo!”.
Medo de gente ruim deveria ser igual ter medo de fantasma: a gente acende a luz e pronto! Passou!
Quantos que andam por aí, com cara bom moço, com jeito de querida, com carinha de boneca, mas que no fundo são pessoas feias, vazias, que se alegram com a desgraça dos outros ou pior, que provocam a desgraça dos outros.
Tenho medo de pessoas que perdem o respeito por si mesmas. Consequentemente já perderam também o respeito pelos outros, e sem respeito, tudo perece. As pessoas me assustam, porque não consigo entender como pode um ser humano sentir e praticar coisas tão desprezíveis. Depois de ler isso, tenho certeza que concordará comigo.
Eu não tenho vergonha nenhuma em admitir que sempre fui medrosa e vou confessar que sinto saudade de quando o maior medo era o de apagar a luz e aparecer alma penada.
Depois que a gente cresce, até os medos mudam. E não é porque descobrimos que o fantasma não vem nos pegar durante a noite ou porque a noiva do espelho não existe.
Hoje, por exemplo, eu tenho medo de não ter um bom trabalho depois que terminar a faculdade, de errar, de decepcionar as pessoas. Tenho medo de colocar muito sal no arroz, de queimar uma peça de roupa enquanto estou passando... Tenho medo de fazer escolhas erradas e muito (mas muito) medo perder as pessoas que amo. Tenho medo de não ser uma boa mãe ou de não poder ter filhos, mas o que mais me dá medo são as pessoas. Como existem pessoas más nessa nossa vida. E o pior de tudo, é que quando elas o são, não vêm com uma plaquinha de “Mantenha Distância” ou “Cuidado. Perigo!”.
Medo de gente ruim deveria ser igual ter medo de fantasma: a gente acende a luz e pronto! Passou!
Quantos que andam por aí, com cara bom moço, com jeito de querida, com carinha de boneca, mas que no fundo são pessoas feias, vazias, que se alegram com a desgraça dos outros ou pior, que provocam a desgraça dos outros.
Tenho medo de pessoas que perdem o respeito por si mesmas. Consequentemente já perderam também o respeito pelos outros, e sem respeito, tudo perece. As pessoas me assustam, porque não consigo entender como pode um ser humano sentir e praticar coisas tão desprezíveis. Depois de ler isso, tenho certeza que concordará comigo.
http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,mulher-gravida-de-sete-meses-e-espancada-por-adolescentes-no-ms,766624,0.htm
Não precisamos chegar a esses extremos para saber que a maldade está em todos os lugares, em milhares e milhares de pessoas e que ter medo de gente não é coisa de maluco, não.
Alma penada ainda me dá muito medo. Tenho calafrios só de imaginar. Mas pra isso eu ainda posso acender a luz que elas vão embora.
...E com gente...a gente faz o quê?!
Miedo- Lenine e Julieta Venegas
http://www.youtube.com/watch?v=a6Y2JBIWr7I
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