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Mostrando postagens de outubro, 2011

Nas vésperas do dia das bruxas, "caçaram" os fantasmas!

No inicio dessa semana a movimentação que se viu em Guarapuava não foi de crianças se preparando para o famoso halloween, ou dia das bruxas como chamamos no Brasil, comemorado no dia 31 de outubro. O que se ouviu não foi as crianças ensaiando a famosa frase "doce ou travessura?", mas sim a voz de prisão dada ao presidente da câmara municipal, Admir Strechar, acusado de desvio de verba publica. A voz de prisão foi dada graças ao competente trabalho dos "caça fantasmas" do GAECO, Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado, e do Ministério Publico que investiga o caso. Além da divisão de salários com seus assessores, Strechar foi encontrado com celulares em nome da câmara e até com pneus novos que deveriam estar a serviço do legislativo mas foram encontrados em seu carro particular. O que estava acontecendo no legislativo era uma verdadeira festa com o dinheiro público, como se ele nascesse em árvore. A investigação continua, outros vereadores estão sendo investiga
Co ivi oguerecó yara! Considerado um personagem lendário em nossa região, o Cacique Guairacá se tornou conhecido por defender com bravura nossas terras contra a invasão castelhana. Nas publicações mais antigas, nosso índio visitou diversos lugares, participou de diversos eventos e hoje, mais uma vez, é assunto em nosso blog. Dias atrás, folheando um livro sobre a cidade de Guarapuava, chamou-me a atenção a parte em que falava sobre lendas e realidades do cacique Guairacá. No início do século XVII, espanhóis tentavam escravizar os índios. Os índios, por sua vez, sob o comando do cacique Guairacá, resistiam com destemor. Devido a essa resistência, foi proposto ao rei espanhol que não se tentasse mais a conversão dos índios por meio de armas, e sim através de missionários que levassem até eles a palavra de Deus. Tem-se, então, o início dos trabalhos jesuítas. Durante muito tempo, os europeus vinham sofrendo derrotas, todas elas comandadas pelo cacique Guairacá. Conta-se que, pronunciand

Continua sendo verdade...

“Para ser alguém na vida é preciso estudar”. Quantas vezes já ouvimos esse discurso? A maioria das pessoas concorda com ele, mas tem muito jovem por aí com medo de admitir isso. E por quê?! Esses adolescentes estão em uma fase critica da vida, precisam se reafirmar a todo o momento e sabem que seus pares não perdoam, eles estão lá esperando qualquer deslize para poderem atormentar a vida de quem o cometeu. Para fugir do que hoje nós conhecemos como bullying, eles optam por fazer a linha “bad boy”, (é melhor ser o agressor do que a vítima?), deixando os estudos de lado para não serem taxados como “nerds”. E é culpa deles?! Não, a culpa é da sociedade que através dos meios de comunicação, propaga a ideia de que só quem é “descolado” é popular. Basta assistir aos filmes da sessão da tarde, de cara se entende a situação. A história é sempre a mesma, se passa-se em um colégio aonde temos o cara popular (melhor jogador do time e pior aluno da sala) e o “nerd” que frequentemen

Onde estão as crianças?

Há algum tempo, assisti a uma reportagem sobre duas irmãs gêmeas, de uns 8 anos de idade. A rotina delas incluía ir ao salão quase todo dia para fazer as unhas, arrumar o cabelo e dar uma de gente grande. A mãe das meninas, toda orgulhosa, exibia as unhas feitas das crianças que, também, já usavam calçados com um pouco de salto. Na minha época, levando em conta que tenho quase 20 anos, o que não torna isso tão antigo, meninas tinham terra em vez de esmalte nas unhas, faziam “bolo” de barro, brincavam na chuva, jogavam bola, sujavam a roupa velha e eram crianças. Hoje, não se sujam mais porque podem brincar, lutar e jogar no computador, tem mais de cem canais a disposição e por mais que não usem, tem um celular para ficar mexendo. Algumas meninas de 15 anos têm características, atitudes e vivem como se tivessem 20. Onde estão as crianças? Seria um erro dos pais, uma nova geração, um novo conceito de criar os filhos? Infância deveria ser a melhor fase da vida, quand

De pernas para o ar!

Certamente você já viu, ou ouviu dizer que o Parque do Lago é frequentemente tomado por grupos de jovens que, incompreendidos, muitas vezes passam por desocupados e/ou baderneiros. Mas você sabe o que realmente rola por lá? É cultura, minha gente! A cultura dos movimentos, apresentações e disputas de hip hop, break, dança de rua. É claro que algumas manifestações que ocorrem por lá podem ser consideradas de mal gosto (em todo lugar existe isso), mas esse não é o foco deste texto. Existem grupos na cidade que amam a dança e se empenham em ensaios semanais para mostrar ao povo guarapuavano o que a cultura hip hop pode oferecer. Luiz Rafael Merchior comanda o grupo Frezzy's Crew. Ele não sabia nada sobre dança, aprendeu vendo com os amigos vídeos e filmes. Posteriormente, fez workshops, viagens e manteve contato com outras pessoas para adquirir experiência. O grupo, que participa de campeonatos municipais e regionais, já foi campeão nas categorias coletivo e individual (Rafael).

Exposição retrata cultura afro brasileira em Guarapuava

Esta em cartaz até o dia 31 de outubro no centro de de artes Iracema Trinco Ribeiro a Exposição: Afro-descendentes com a Mãe Aparecida celebram o seu ano internacional. À mostra, objetos que trazem uma reflexão sobre a cultura afro brasileira em nossa cidade. A coordenadora da exposição, Nerci Aparecida Guiné, ressalta que a população negra é bastante expressiva em Guarapuava. “Não podemos esquecer da história e da cultura afro brasileira. É importante que todos conheçam pois isso ajuda a diminuir o preconceito.” afirma Nerci. A exposição faz parte das comemorações do dia da Consciência Negra, comemorado em todo Brasil no dia 20 de novembro. O Centro de Artes fica na Rua Marechal Floriano Peixoto ao lado da catedral.

Alguém me explica?

Eu gostaria de entender por que algumas lojas, imobiliárias e relojoarias em Guarapuava fecham suas portas na hora do almoço. Afinal, esta me parece a hora mais propícia para que aqueles que trabalham durante o “dia útil” têm para resolver seus assuntos pessoais no comércio. Revezamento de funcionário está aí para isso. Ok, eu até entendo que para alguns empresários isso geraria custos adicionais e etc, mas eu não aceito que este mesmo empreendedor não se arrisque para pelo menos ver se dá certo. O bom empreendedor é aquele que vai bolar uma promoção, um diferencial para atrair mais consumidores, e dessa forma suprir o gasto “adicional” que supostamente teria se não baixasse as portas no horário de almoço. Por que alguns guarapuavanos têm medo de se arriscar, medo do novo? Guarapuava é uma cidade consideravelmente grande, bonita, mas tão atrasada em certos aspectos... De um lado, não temos opções em áreas de lazer para a família nos fins de semana ou ambientes alternativos que fuj

Palhaços doutores a serviço da saúde

Uma atitude pode fazer toda a diferença na vida de uma pessoa que está no hospital. Por meio de humor é possível levar alegria para crianças, adultos e idosos que por algum motivo estão internados Aqui em Guarapuava, o projeto Palhaços Doutores f az quatro anos que existe, o fundador Luiz Lima, mais conhecido como Dr. O+, conta como surgiu a idéia. ”Em uma tarde eu percebi quanto às pessoas precisavam de alguns minutos do meu tempo livre, eu precisava ajudar a transformar a vida de alguém que estava em um quarto de hospital”. O grupo é formado por voluntários que passam por um treinamento onde aprendem um pouco mais sobre questões relacionadas a saúde. Depois disso, eles estão aptos a atuar nos hospitais durante o final de semana. Maquiagens, pincéis, meias e sapatos coloridos os voluntários vão se transformando em palhaços. A voluntária Adriana Machado, conhecida também por Enfermeira Melhoral explica como entrou no projeto. “Eu gosto muito dessa parte de vo

Para pensar...

Você já notou como os “novos tempos” vêm nos tirando os pequenos prazeres da vida?! Outro dia lendo uma matéria na Folha, dei conta disso, de como a tecnologia está nos deixando mais preguiçosos. Realizamos tarefas sem pensar no que estamos fazendo, não nos esforçamos para sermos agradáveis com quem está a nossa volta, damos mais atenção as redes sociais do ao mundo real, enfim, não paramos mais para pensar no que estamos fazendo. Você acorda, levanta, arruma-se, toma café e nem se dá conta disso. Seu cérebro só funciona realmente no momento em que você chega ao trabalho e liga o computador. Muitas vezes, nem reparamos nas pessoas que estão ao nosso redor, é como se ligássemos o piloto automático e entrássemos em um mundo particular/virtual. Os avanços tecnológicos como a internet, por exemplo, melhoraram a nossa vida, mas não dá para negar que algumas coisas perderam o brilho... É comum encontrar pessoas que moram ou sempre estão juntas no trabalho/na classe e conversam mais pelas

“Se mitidando” no bobódramo da XV de Novembro

Sábado, 19 horas. Alguns se arrumando, outros preparando o carro, a moto, ou então , ligando para os amigos a fim de encontro num ponto conhecido e polêmico da cidade: A rua XV de Novembro. Um lugar democrático, que une raças, credos, vontades, tesões, músicas, muitas músicas e todo tipo de flerte e paquera. Essa é a realidade dos finais de semana no “bobódramo” de Guarapuava. Na rua histórica já discursaram políticos como o senador Roberto Requião (E por sinal foi em frente à praça Cleve, que saudou o povo guarapuavano de “guarapuavenses”) ou então onde prefeitos como Vitor Hugo e Fernando Carli comemoraram suas vitórias eleitorais, ou por onde Visconde de Guarapuava já deu suas voltas. Esse é o local que já virou palco de violência, bebedeira, batidas policiais, drogas, mas também de casamentos, namoros e encontros. Hoje, uma lei proíbe o comércio e consumo de bebidas alcoólicas em vasilhames de vidro, a fim de prevenir a violência e limpar a rua que amanhecia o domingo em

Corram para as colinas!

Meus senhores e senhoras, tenho um comunicado importante a fazer. Acabo de constatar algo revolucionário para uma geração inteira, se não, até para um século! Algo que mudará o seu modo de pensar, agir, e com certeza, surpreenderá inúmeras pessoas. Trata-se de algo pouquíssimo visto nos dias atuais, e quando se vê, é de desconfiar de tamanho amor. Mas não aquele amor agarradinho, juntinho, bonitinho. “O amor é outra coisa”. Estou falando daquilo que os homens  sentem ,  mas fingem não sentir. É amor? Ouch! Percebo que toquei em um assunto polêmico, de muitas feridas, muitas opiniões, várias convicções e vários argumentos. Mas ,  a minha constatação não é um ataque direto aos homens, muito pelo contrário, chega a ser até um elogio.    Elogio, porque convenhamos... não há nada mais consensual no mundo do que mulheres falando “homens são todos iguais” e referindo-se a  todas (e várias) desilusões amorosas. Ok, ok, não vamos entrar no mérito de quem esteve errado a maior parte do tempo ne

Dançar a dois

Nos dias de hoje quando se fala em dançar não é comum vermos meninas preocupadas em encontrar um par para a arte de "balançar o esqueleto". Nas baladas, nos shows e nos festivais o que vemos é cada um por si, com passos improvisados, acabou surgindo uma nova cultura para a dança. Mas e a tradicional dança de salão? Se engana quem pensa que esse costume foi extinto, ainda encontramos por aí os seletos grupos que ainda cultivam essa tradição. Primeiro devemos saber que a dança de salão tem origem europeia, nos famosos e elegantes bailes das cortes reias, principalmente na França. Depois essa cultura chegou até o Brasil, um país em que a cultura se reinventa. São famosas por aqui estilos de danças como o forró, o samba de gafieira, o maxixe e outros costumes regionalistas. Todos com a particularidade e toque especial da cultura brasileira, o que se encontra em comum entre eles é o charme de dançar a dois com passos envolventes em um mesmo ritmo imposto pelo casal. Aqui em nossa

Opinião e o desnecessário padrão

Já que estamos falando em senso comum, que tal dar uma olhada para trás? Na época em que nada se podia achar, pensar, dizer, cantar, ouvir. Há muito pouco tempo, quase não se podia opinar, e os que refletiam a respeito de algo tratavam logo de entrar na lista de procurados pelo poder maior. O que não significava coisas muito boas. Hoje, conseguimos refletir sobre tudo, opinar sobre muita coisa e de vez em quando, ainda, escrever isso por aí para que as outras pessoas vejam. Hoje, se nos deparamos com situações que nos desagradam, podemos, ao chegar em casa no final do dia, criar um blog e demonstrar nossa indignação por meio de um texto, que, em questão de segundos estará disponível para leitura de qualquer pessoa que também estiver conectada, em qualquer lugar. Esta, também conseguirá se expressar se quis er, concordando ou não, através dos “comentários” possibilitados pelos blogs. Afinal, qual seria a vantagem desse poderio todo, senão a possibilidade de refletir sobre tudo o

O assunto é música

Grupo Solidum. Foto disponível em: http://gruposolidum.webnode.com/ Desde 2009, o Grupo Solidum está trazendo mais alegria para os jovens de Guarapuava. O projeto é uma iniciativa que surgiu a partir da ideia de reunir adolescentes dos bairros de Guarapuava que gostam de música, mas não têm a oportunidade de mostrar o seu talento. O grupo recebe recursos do vereador Antenor Gomes de Lima, além de receberem uma ajuda de custo para a participação nos ensaios, compra e manutenção de equipamentos. Como participar Para fazer parte do Grupo Solidum, além de gostar de música, o jovem precisa ir bem na escola e ter boas notas. Os encontros acontecem toda semana na Rua Mal. Floriano Peixoto, 1313, no centro de Guarapuava. Atualmente, o grupo conta com 16 integrantes, entre cantores(as) e instrumentistas, além de dois gaiteiros. Com pouco investimento é possível levar entretenimento, alegria e conhecimento aos jovens. De uma forma gostosa, adolescentes estão aprendendo a cantar, a

Qual a sua brincadeira preferida?

Nos últimos dias me deparei com diversas crianças portando um brinquedo que me fez lembrar da infância, quando tinha dez anos de idade. Falo do ioiô. É fato que as brincadeiras das crianças hoje são diferentes, e óbvio também, pois afinal tudo muda e isso é bom. Porém, mesmo com tantas opções de brinquedos modernos, e caros na maioria das vezes, alguns simples e baratos ainda fazem sucesso. Com este relato e, por coincidência, a proximidade do dia das Crianças em outubro, proponho aos leitores do GorpCult um desafio bastante simples, vamos lembrar aqui de alguns brinquedos ou brincadeiras esquecidas por nós mesmos. Que tal postar seu comentário indicando algo que você brincava quando era criança ou simplesmente conhece? Aproveite e fique a vontade para contar as lembranças que estas brincadeiras lhe trazem. Participem!!! imagem do blog: pipadoida.blogspot.com

Falando "guarapuavês"

Como boa nortista do Paraná, não pude deixar de reparar nas expressões guarapuavanas, que até então eu não ouvia na minha região. No começo, eu estranhava o jeito que o pessoal fala por aqui, e até hoje rio de algumas palavras que eles usam para se expressar. O curioso é observar como nós absorvemos com facilidade outras culturas quando passamos algum tempo inseridos nelas. Estou em Guarapuava há quase dois anos, e a única coisa que falta para eu me inserir de vez na cultura daqui é pronunciar as palavras com terminação “e” e “o” da mesma forma como nós a escrevemos (leitE, gentE, quandO). Eu escolhi algumas expressões (e seus significados) que, a meu ver, são os mais usados nas conversas guarapuavanas. Abaixo seguem essas expressões, e alguns exemplos de como o pessoal as usa entre uma frase e outra. Se você, como eu, não é de Guarapuava, com certeza já reparou que o pessoal fala assim o tempo todo. Se ainda não conhece Guarapuava mas pretende vir pra cá um dia, é interessan

Onde foi parar o nosso gingado?

Pense na palavra BRASIL e diga-me, de imediato, quais são as três primeiras palavras que surgem na sua cabeça. Sou capaz de apostar que pelo menos duas são CARNAVAL e FUTEBOL. Mas não, não tenho a pretensão de generalizações muito menos senso comum. O problema aparece justamente por que isso, aos olhos do resto do mundo, é o que temos de mais “importante” e/ou mais “conhecido”. Porém, estive atenta a um fato. O carnaval acontece todos os anos, geralmente entre os meses de fevereiro e março, escolas de samba disputam a premiação, divertem turistas e moradores além de proporcionar um “programa de índio” durante as madrugadas ociosas assistindo TV. Apesar da imensa criatividade de cada escola, sabemos sempre que terá uma que será desclassificada e a outra que será sempre a grande campeã. Entretanto, isso não acontece com o futebol. Há alguns anos lembro-me da ansiedade que um jogo de futebol causava. Algumas escolas “adiavam” um pouco as aulas durante o horário do jogo, traba