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Mostrando postagens de setembro, 2012

Verdes Campos de Esperança

Terra de muitas riquezas, recantos de um Brasil abençoado. Nos campos do Terceiro Planalto    fazem ondas os cereais. O vento que neles bate me faz estremecer. São lindas as paisagens, que de tão verdes, surgem como flâmulas de nossa bandeira. Cereais cobrem as planícies vastas entre serras, rios e matas. Espigas espreguiçam suas arestas para o alto e enfileiram seus leitos para servirem de abrigo aos grãos em formação. Como mosaicos ,  alternam-se campos de trigo, cevada e aveia deixando espaços para os dourados grãos de milho, que, depois da chuva ganham o chão. Eles marcham um a um para o solo agora úmido, como soldados, encaminhados pelas disciplinadas plantadeiras, onde em alguns dias darão origem a novas e formosas plantas. Ao cair da tarde, as águas dos lagos em meio aos campos, refletem o manto verde que os cerca. O silêncio é quebrado apenas pelo piar  das galinhas d’água, patos, marrecos e pássaros que vêm descansar nos seus esconderijos. Entre as leiras de plantas ,  

Crianças hoje, reflexos de um bom passado amanhã

 Dia 12 de outubro está chegando, data em que é comemorado o  Dia das Crianças   . Comecei a refletir sobre o tal dia e me perguntei quem são as crianças de  hoje,  realmente? Será que são classificadas só por um limite de idade? Há quem diga que dentro de cada um existe uma criança, não importa a faixa etária. Pensando nisso, vieram-me  l embranças do tempo em que eu esperava ansiosamente por esse di a,  que parecia mágico. Mesmo sem ter muitos anos de vida, sou de uma geração que jogava futebol na rua, acordava cedo  p ara assistir ao desenho    na Televisão e ainda colecionava figurinhas. A nova geração parece não conhecer atos como es te, isso porque já nascem em um mundo muito mais tecnológi co,  em que o individualismo se mostra cada vez mais presente.  Outro aspecto atual que contribui para as mudanças é a influência da mídia sobre os mais jovens, já que o acesso á    informação se tornou muito fácil. Penso também que talvez o mundo esteja caminhando desse jeito porque as

Charge: Primavera em Guarapuava

Fazendo da arte uma fonte de renda

Karoline  Fogaça  Hoje no Brasil, o salário mínimo é R$ 622 e só esse valor não basta para que o brasileiro consiga pagar todas as suas contas básicas e ainda tenha uma vida confortável. Por isso, muitas pessoas estão procurando fontes alternativas de ganhar dinheiro para aumentar a sua renda mensal. Pensando nisso, muitos procuram cursos de artesanato para conseguir esse aumento. Silvana fazendo caixas de mdf Silvana Virmond é uma empresária do ramo de artesanato em Guarapuava, tem há 6 anos uma loja, na qual oferece cursos sobre isso. Ela conta que começou a trabalhar desde cedo e teve uma empresa em outro ramo que teve que fechar: “Eu senti a necessidade de extravasar, de fazer algo diferente. Sempre procuramos algo que nos satisfaça e na realidade comecei com pintura em tela aí acabei entrando no mundo do artesanato, conhecendo outras técnicas e outros tipos de trabalho para fazer”. Em sua loja, Silvana oferece cursos principalmente de decoupagem, que é uma técnic

Feliz dia da Árvore

Geyssica Reis Elas estão presentes em nossas ruas, quintais, parques e em muitos dos nossos lugares preferidos. Estão em nossas vidas e,  muitas vezes, passam despercebidas e nem damos a devida importância e o quanto ela faz bem, até que a tiram daquele lugar. São as árvores, estas que nos proporcionam aquela sombra boa em um passeio no dia de domingo ou então naquela rua onde fazemos nosso percurso. Aquelas que quando éramos crianças subíamos nelas e temos muitas histórias pra contar, que nos davam as frutas que nos sujavam, mas que nos davam uma sensação maravilhosa ao “pegar a fruta no pé”. Ou  então,    aquelas que nós escrevíamos o nome daquela menina ou menino, que a gente gostava na infância, circulado por um coração. E  infelizmente é ,  muito comum, estas árvores que nos proporcionaram tantas histórias e marcaram tantos momentos bons, simplesmente não existirem mais, dão lugar a prédios, casas, enfim ao tão esperado progresso nas cidades. Fora toda a preocup

Modigliani- Imagens de uma vida

A arte é algo incrível. Até bem pouco tempo nunca havia realmente apreciado uma obra de arte como desta vez. Primeiro porque não havia me dedicado a refletir sobre a sua importância. Na semana passada ,  a Unicentro por meio   da professora Ana Maria Melech proporcionou ao segundo ano de jornalismo um passeio ate Curitiba onde ,    visitamos o MON (Museu Oscar Niemeyer). O objetivo era conhecermos as obras de Modigliani. Sinceramente o que vi lá me impressionou.    No folheto sobre a exposição de Modigliani lia-se: “Assim, o humano que se tornou consciente de si compreende o outro tem inteligência e sabedoria, e, portanto, poderá Ser artista. Tratará e desenvolverá o mundo simbólico. ESTE É MODIGLIANI.” Refleti sobre essa frase enquanto apreciava a exposição. A cada metro que eu avançava ,  sentia-me entrando em um universo único. Não havia sons e ao mesmo tempo tudo dizia tanto. Fui associando a leitura sobre sua vida, seus amigos e suas paixões com o filme e conversas que tivemos

Semana Farroupilha marca as raízes do tradicionalismo

Uma vez por ano todo gaúcho, seja aquele nascido no pampa alegretense, ou longe dos pagos do Rio Grande, tira a sua pilcha do armário e olha pra sua querência amada com orgulho, lembrando tempos de heróis e festejando o orgulho das suas tradições.  Foto: RSN A Semana Farroupilha comemora o “precursor da liberdade”, famoso 20 de setembro. Imortalizada no hino Rio Grandense, a data remete ao ano de 1835, quando Bento Gonçalves e os revolucionários tomaram Porto Alegre, instituindo a República Rio-Grandense e dando início a Revolução Farroupilha.  O confronto foi o mais extenso que a América latina já viu. Durante dez anos, o exército farroupilha duelou de igual para igual com o exército do império. Só vieram a sucumbir no dia 1º de março de 1945, com o tratado do Poncho Verde que previa anistia plena entre os revoltosos e a corte.  Décadas se passaram, mas os ideais daqueles que outrora se rebelaram ainda correm pelas veias do gaúcho.  Mas se tu é guar

Politicando

Itamar Abreu Turco Aviões voam, carros passam, bois pastam Lógica que todos entendem Projeto é o caminho, bem deve ser comum, política é seriedade Silogismo que poucos entendem Já nos tempos antigos Ensinavam filósofos e pensadores Política é para os vivos Democracia exige lutadores Discussões de um tempo, de um ano, de uma cultura De cabeça formada, comprometimento de vida Política é pensar sem loucura Compor uma sociedade decidida Vote consciente, seja analítico Não esqueça sua ética Do seu ser político Vale a pena convencer que todos respiram política Pensar política é pensar a coletividade Dispor-se para a representatividade Não importa a idade O que favorece é a nossa força de vontade. No verbo politicar Se assim existir É necessário participar Mesmo diante das decepções políticas nunca desistir

Corpo relaxado e mente equilibrada

Tai Chi Chuan é técnica uma técnica de origem oriental que significa meditação em movimento. Em Guarapuava, a atividade é oferecida pela Universidade Aberta à Terceira Idade – UNATI, que é vinculada a UNICENTRO. Quem ministra as aulas é a professora Etel Vepel. Para a professora o Tai Chi é uma forma de se concentrar, relaxar e se centrar, tanto fisicamente como psicologicamente. A professora explicou que a prática leva o equilíbrio ao corpo através de 18 movimentos de alongamento, realizados em duas partes. Os movimentos da atividade são feitos com leveza e cada praticante faz de acordo com as próprias limitações físicas. Essa movimentação não é especificamente um exercício, nem uma dança, isso porque não exige uma cobrança, pelo contrário, o ideal é se soltar e trabalhar a inspiração e expiração. Etel Vepel comentou que durante as aulas a música não é usada porque as pessoas precisam entender e sentir cada movimento junto com a respiração, se a música fosse usada poderia gerar u

Dois Irmãos - Milton Hatoum

    No  romance Dois irmãos ,   publicado em 2000, a  trama gira em torno da tumultuada relação entre 2 irmaõs  gêmeos, Yaqub e Omar, em uma família de origem libanesa que vive em Manaus. O ambiente que forma o pano de fundo da história é o de imigrantes que se dedicam ao comércio, numa cidade que vê aprofundar-se sua decadência, após o período de grande efervescência econômica e cultural vivido no início do século XX.   AVANÇOS E RECUOS NO TEMPO   A narrativa apresenta avanços e recuos no tempo, sem uma cronologia linear. Os problemas vão sendo revelados ao leitor aos poucos, conforme o narrador rememora fatos esclarecedores e os encadeia para solucionar (ou deixar em suspensão) os enigmas da história. Uma breve introdução narra a morte de Zana, em situação de enorme angústia. Na cena descrita, o silêncio que responde negativamente à última pergunta da mulher (“Meus filhos já fizeram as pazes?”) coincide com o fim do dia. O primeiro capítulo começa com a volta do jo