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Mostrando postagens de novembro, 2016

Exposição arquétipos de Sonia Lyra está aberta a visitação no Centro de Artes Iracema Trinco Ribeiro

A exposição Arquétipos da analista junguiana, psicóloga, pesquisadora, escritora e fotógrafa Sonia Lyra já está aberta a visitação no Centro de Artes Iracema Trinco. A mostra conta com 19 fotografias e personifica diversas divindades, arcanos do tarô e outras forças, como por exemplo, a morte e o louco, presentes no Tarô, o deus romano Hades, e Medusa da mitologia grega, além de bruxas e ninfas. A artista revela que desde o seu primeiro contato com a fotografia já se interessou em fazer esse tipo de fotografia presente na exposição “A primeira fotografia que fiz foi de um orixá, e me apaixonei tanto que, além de me inspirar a produzir as representações de seres e sentimentos, hoje tenho essa foto em destaque em uma das paredes da minha casa”, conta a artista. As fotos foram produzidas por Sonia Lyra e contaram com a parceria do curador Alberto Melo Viana, que além de realizar o trabalho de edição das fotos também organizou toda a exposição.  “Convido as pessoas para as fotos e peç

Quantas vidas cabem em uma só

                            Vou fazer direito. Talvez com engenharia eu ganhe mais. Mas eu gosto mesmo é de história. Por fim passar os dias escrevendo é mais gratificante. Entrei. Faculdade. Quando me formar quero levar esses amigos comigo. Melhor pessoa da faculdade. Eu a odeio. Nunca mais quero vê-la. Meus amigos agora sei quem são. Não tem um aqui agora. Eu nem gosto de jornalismo. Talvez história seja uma boa. Serei professora. Terei uma casa grande. Com piscina. Não. Um apartamento. Serei minha companhia. Ele é tão lindo. Quero viver com ele. Seremos só nos dois no nosso apartamento. Quero uma moto. Não. Carro. Qualquer carro. Filhos. Filhos dão muito trabalho. Cachorros. Quero uma empregada. Não, nos se ajudaremos. Precisamos nos formar. Precisamos ganhar bastante para ter uma vida confortável. Talvez dinheiro não seja tudo. Gostamos de conforto.  Na verdade ainda prefiro minha própria companhia. Quero aproveitar o agora. Quero festas assim todo fim de semana, para sempre. Sere

Nas asas de Bruno

Bruno voa, livre, leve, sonhador. Bruno é mais do que apenas sonhar. Bruno realiza, inspira, incentiva e mostra que o mundo é pequeno perto do quão grande podemos ser. Caminhando, sem cantar, mas através das tatuagens escrevendo sua canção, é na porta da sala onde muitas pessoas entram rabiscar o corpo que ele aparece com luvas e máscara, deixando apenas os olhos e tatuagens da região do rosto a mostra. Um por um os clientes entram na sala e conhecem um pouco do talento de Bruno, levando consigo seu trabalho e o que mais gosta de fazer... Tatuar. É em um estúdio no centro de Guarapuava que Bruno, 19, é encontrado. O estilo largado, boné de aba reta, a camisa larga e mochila nas costas marcam a chegada ao Tiva tattoo, local de trabalho do tatuador. Todos que entram no lugar não desgrudam os olhos do homem alto, magro e cheio de estilo que atrai olhares de admiração, estranheza e dúvidas. Nem todos que chegam ali realmente sabem quem ele é, porque escolheu ser assim e da graça

Bruna Thimoteo Freitas

                           Bruna, 22, publicitária formada há sete meses pela unicentro, hoje atua na área fotográfica em Guarapuava, dentro dessa possui um projeto pessoal chamado fotografia&documento , o qual retrata pessoas seguindo o modelo de documentários, sua grande paixão.             Além de trabalhar com fotografia buscando mostrar o “eu” de cada um, ela tenta transmitir socialmente a forma como essa pessoa se sente e como deve ser recebida. Seu projeto possui uma ligação entre Bruna, retratados e público, através disso alcança o cunho social que deseja, o cunho de aceitação pessoal e por parte dos que veem seu trabalho. A jovem também é criadora do MOVE, movimento por novas ideias que teve início em 2014, em que o começo veio como uma forma de ajudá-la a passar por um momento difícil. Agora o projeto passou a auxiliar não só sua mente fundadora, mas diversas pessoas através de palestras. O MOVE tem cunho social, cultural, político e já está em andamento há

Yoga: exercício, meditação e estilo de vida.

Prática tem se popularizado nos últimos anos e vem se tornando uma possibilidade de tratamento de diversas doenças. Por Douglas Kuspiosz             Quando se está lá, sentado no tatame, o objetivo é deixar que as preocupações sumam. O cansaço, os problemas do cotidiano, a rotina cada vez mais frenética, tudo isso deve desaparecer. A posição inicial é aquela que todos imaginam quando fala-se em meditar: com as pernas cruzadas ou, com cada pé posto em cima da coxa oposta. Os braços devem ficar sobre os joelhos, com as palmas das mãos para cima e os dedos indicadores e polegares juntos. A partir daí é importante tentar relaxar. É importante concentrar-se na respiração, e, para isso, conta-se quatro segundos para inspirar e oito para expirar. A princípio você nota que está contanto, mas, alguns segundos depois, tudo acontece naturalmente.             O mantra preenche a sala, de modo que pouco a pouco a sua percepção de que está sentado e que, alguns metros dali, carros passam, m

Um sonho

Peguei-me certa vez perdido numa rua. Era como se eu soubesse onde estava, ou ao menos desconfiasse. Os prédios eram comuns, as pessoas todas iguais. Tinham, invariavelmente, o mesmo rosto. As mesmas roupas, os sapatos marrons. A capa de chuva – mas não chovia. Via-me só, e perdido, mas, por algum motivo, numa completa familiaridade com aquele lugar todo. Caminhei, então, até o único dos prédios que estava iluminado. As ruas estavam escuras, mas ele brilhava ao fim da principal, como se fosse o único local na cidade inteira onde a vida ainda estava presente.             Entrei pela porta de vidro e subi alguns degraus. O chão tinha um tapete que estendia-se por todo o piso do hall de entrada, e era cinza-escuro. A iluminação era num tom alaranjado, e me lembrava um filme. Conforme caminhei pelo salão, um dos atendentes veio até mim. Entregou-me um cartão, estava tudo certo. Seu quarto já está pronto, senhor. Ele disse isso. Mas seu rosto não movia-se. Era uma pintura estática, sem d

Baixei por bobeira, acabei viciando

Provavelmente você já ouviu falar do Tinder, um dos mais famosos apps de relacionamento. Mas além dele existem também o Grindr, Hornet, Scruff e outros, todos têm algo em comum: facilitar a paquera entre as pessoas do mundo todo. Confesso que nunca imaginei que fosse tão fácil de encontrar alguém afim de um sexo casual. Da mesma forma que tem gente atrás de sexo, também tem muita gente procurando relacionamento sério. Nesses aplicativos muitas pessoas “saíram da caverna”. A timidez quase sumiu, quem não falava agora fala, quem não seduzia agora seduz. Eu uso e já usei todos eles, confesso que no começo me assustei. Comecei com o Tinder, que tem muitos usuários, ele usa a localização GPS, passando para esquerda quer dizer que você não quer aquela pessoa, já para a direita você curtiu ela. Além disso é fácil de fazer o cadastro já que o app usa suas informações do Facebook. Assim como no Tinder, no Grindr e no Hornet você precisa fazer um cadastro para poder usa-los. Você pode enc

Foi só uma brincadeirinha

Está circulando um vídeo nas redes sociais em que o pai e suas duas filhas resolvem fazer uma brincadeira com a mãe: contar para ela que uma das suas filhas gosta de mulheres. Só que o resultado não foi o esperado, a mãe ficou louca e começou a falar palavrões além de ameaçar não só verbal, mas também fisicamente as filhas, chegando ao ponto de pegar uma faca para ataca-las. Você pode estar se perguntando o motivo pelo qual eu estou falando disso ou caso tenha assistido o vídeo pode ter achado engraçado (o que não é). Bem vamos aos fatos... Se você pesquisar você vai encontrar vários vídeos como este, porém com a diferença de que os fatos são reais e as reações são: ameaças físicas, ser expulso de casa e até uma coisa ridícula que algumas pessoas dizem: que gostar de pessoas do mesmo sexo é uma doença (what?????). Será que esse pai e as filhas não pararam para pensar que eles estavam fazendo piada, estavam brincando com a realidade de muitos ainda? Talvez alguém que esteja passa

Prometa que esse fim de ano é o fim

Foto: Pinterest   Todos os finais de ano são iguais, corremos como loucos em direção ao novo ano que deve ser iniciado com festa e união, porque a esperança de que com o novo ano, virão juntas coisas novas e principalmente coisas boas. Gosto de pensar que a vida é como a capa de “Houses of Holy” do Led Zeppelin, todos somos eternas crianças que nascemos sem a informação, mas com a capacidade de absorve-la, conhecemos o mundo através do contato e o que nos faz diferentes é como você reage a cada novo contato. A cada ano estamos em contato com uma situação diferente e reagimos conforme o nível de maturidade que atingimos. Isso é que o nos faz pensar que se pudéssemos voltar no tempo faríamos tudo diferente e melhor, sem darmos conta que a maneira que agimos antes é o que nos leva ao lugar que estamos.   As pessoas geralmente precisam de um motivo para se impulsionar e após o impulso precisam de outro motivo que serve para amortecer o impacto que são as conseqüências daquilo que

De Rambo a Reagan

Foto: Pinterest   Os Estudos Culturais são um campo amplo e flexível que se encontra em constante construção. Exaltando o popular e criticando a desigualdade e a dominação social, os Estudos Culturais se concentram em temas como as teorias feministas, a multicultura, as etnias, a classe e o sexo. Analisa também como tudo isso se insere e se comporta na mídia.   Ler politicamente a cultura da mídia significa entender o seu contexto, seu discurso, seus códigos e suas imagens, absorvendo posições políticas e ideológicas.   Durante a década de 1980, sob o comando do presidente Ronald Reagan, os Estados Unidos estava caminhando junto ao conservadorismo que predominava nas áreas políticas, sociais, econômicas e culturais. Com o fim da década de 1970 e a retirada das tropas americanas do Vietnã, o país passava por um período de descrença e insegurança quanto à situação em que viviam. Os gastos militares com a Guerra do Vietnã haviam desvalorizado o dólar e a crise atingia os setore

Esqueça tudo o que você sabe

Cartaz do filme Essa é uma das frases ditas por A Anciã em seu primeiro diálogo com o Doutor Stephen Strange, um médico bem-sucedido que só pensa em si mesmo. Quando ele sofre um acidente de carro e tem suas mãos debilitadas, sua carreira de neurocirurgião termina, mas sem aceitar o ocorrido o Doutor busca a cura em um local chamado Kamar-Taj, que inicia pessoas em magia. Isso mesmo, agora a Marvel tem um “bruxão” nas telonas, mas acredito que os fãs de Doutor Estranho não vão gostar dessa nomenclatura que usei para o herói deles. Antes de mais nada, Strange é um Doutor e não um bruxo. O universo do filme é mais místico do que mágico, entende? O herói lida com um poder místico. O Doutor Estranho faz parte da fase três da Marvel Studios, que começou com Capitão América: Guerra Civil. Sua introdução aumenta ainda mais o universo cinematográfico da Marvel do que já foi expandido com Guardiões da Galáxia, sendo a continuação deste último o próximo filme da terceira fase: