Pular para o conteúdo principal

Exposição arquétipos de Sonia Lyra está aberta a visitação no Centro de Artes Iracema Trinco Ribeiro

A exposição Arquétipos da analista junguiana, psicóloga, pesquisadora, escritora e fotógrafa Sonia Lyra já está aberta a visitação no Centro de Artes Iracema Trinco. A mostra conta com 19 fotografias e personifica diversas divindades, arcanos do tarô e outras forças, como por exemplo, a morte e o louco, presentes no Tarô, o deus romano Hades, e Medusa da mitologia grega, além de bruxas e ninfas.
A artista revela que desde o seu primeiro contato com a fotografia já se interessou em fazer esse tipo de fotografia presente na exposição “A primeira fotografia que fiz foi de um orixá, e me apaixonei tanto que, além de me inspirar a produzir as representações de seres e sentimentos, hoje tenho essa foto em destaque em uma das paredes da minha casa”, conta a artista.
As fotos foram produzidas por Sonia Lyra e contaram com a parceria do curador Alberto Melo Viana, que além de realizar o trabalho de edição das fotos também organizou toda a exposição.  “Convido as pessoas para as fotos e peçam que escolham o figurino. O envolvimento é tão grande que as emoções afloram. Mas é na edição que os arquétipos se revelam. Às vezes você acha que uma foto não tem nada a ver, mas quando começa o trabalho de edição os personagens vão se revelando e tudo fica maravilhoso”, conta Sonia.

A exposição está aberta ao público até o dia 16 de dezembro, das 8h às12h e das 13h às 17h, no Centro de Artes Iracema Trinco que fica na Rua Marechal Floriano Peixoto, 1857, Centro.


Karina Soares

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RESUMO DA OBRA "VÁRIAS HISTÓRIAS", DE MACHADO DE ASSIS

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, na cidade do Rio de Janeiro. Filho de família pobre e mulato, sofreu preconceito, e  perdeu a mãe na infância, sendo criado pela madrasta. Apesar das adversidades, conseguiu se instruir. Em 1856 entrou como aprendiz de tipógrafo na Tipografia Nacional. Posteriormente atuou como revisor, colaborou com várias revistas e jornais, e trabalhou como funcionário público. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Algumas de suas obras são Memórias Póstumas de Brás Cubas , Quincas Borba , O Alienista , Helena , Dom Casmurro e Memorial de Aires . Faleceu em 29 de setembro de 1908. Contexto Histórico Várias histórias foi publicado em 1896, fazendo parte do período realista de Machado de Assis. Os contos da obra são profundamente marcados pela análise psicológica das personagens, além da erudição e intertextualidade que transparecem, como por ex., referências à música clássica, a clássicos da literatura, bem c

Pintores Paranaenses

A partir do século XIX, a pintura passou a se desenvolver no Paraná, incentivada por pintores como o imigrante norueguês Alfredo Andersen, e Guido Viaro, o segundo vindo da Itália. Ambos dedicaram-se ao ensino das artes visuais, além de pintarem suas obras inspiradas principalmente nas paisagens e temas do cotidiano paranaense. Responsáveis também pela formação de novas gerações de artistas no estado, como o exemplo de Lange Morretes, Gustavo Kopp e Theodoro de Bona, todos nascidos no Paraná. Alfredo Andersen, apesar de norueguês, viveu muitos anos em Curitiba e Paranaguá, e ainda hoje é tipo como o pai da pintura paranaense. Foi ele o primeiro artista plástico atuar profissionalmente e a incentivar o ensino das artes puras no estado. Ele se envolveu de forma muito intensa com a sociedade paranaense da época em que viveu, registrando sua história e cultura. Rogério Dias, outro grande exemplo, sempre foi autodidata, sua trajetória artística tem sido uma soma de anos de paciente

Falando "guarapuavês"

Como boa nortista do Paraná, não pude deixar de reparar nas expressões guarapuavanas, que até então eu não ouvia na minha região. No começo, eu estranhava o jeito que o pessoal fala por aqui, e até hoje rio de algumas palavras que eles usam para se expressar. O curioso é observar como nós absorvemos com facilidade outras culturas quando passamos algum tempo inseridos nelas. Estou em Guarapuava há quase dois anos, e a única coisa que falta para eu me inserir de vez na cultura daqui é pronunciar as palavras com terminação “e” e “o” da mesma forma como nós a escrevemos (leitE, gentE, quandO). Eu escolhi algumas expressões (e seus significados) que, a meu ver, são os mais usados nas conversas guarapuavanas. Abaixo seguem essas expressões, e alguns exemplos de como o pessoal as usa entre uma frase e outra. Se você, como eu, não é de Guarapuava, com certeza já reparou que o pessoal fala assim o tempo todo. Se ainda não conhece Guarapuava mas pretende vir pra cá um dia, é interessan