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Mostrando postagens de setembro, 2017
Paulo Leminski          Curitibano, Paulo Leminski (1944-1989) foi um escritor brasileiro que se consagrou através de “Catatau”, também professor e tradutor.             Filho de Paulo Leminski e Áurea Pereira Mendes, ingressa em um mosteiro aos 12 anos, onde começou seus estudos de: Latim; teologia; filosofia e literatura clássica. Em 1963, vai para Belo Horizonte após abandonar o Mosteiro, participa então da Semana Nacional da Poesia de Vanguarda, onde conhece os criadores da Poesia Concreta, tendo então um grande incentivo. Após isso em 1964 tem seu primeiro poema publicado em uma revista que passava pela edição do Concretistas, no mesmo período, consegue exercer a função de professor de história e de redação em cursinhos pré-vestibulares.             Em 1976 publica seu primeiro sucesso, o romance Catatau, nessa época trabalhava como diretor e redator de publicidade, e publica seus textos em revistas alternativas.             Paulo ficou famoso principalmente pelo seu je

À poesia

Mensagem à Poesia Vinicius de Moraes Não posso Não é possível Digam-lhe que é totalmente impossível Agora não pode ser É impossível Não posso. Digam-lhe que estou tristíssimo, mas não posso ir esta noite ao seu encontro. Contem-lhe que há milhões de corpos a enterrar Muitas cidades a reerguer, muita pobreza pelo mundo. Contem-lhe que há uma criança chorando em alguma parte do mundo E as mulheres estão ficando loucas, e há legiões delas carpindo A saudade de seus homens; contem-lhe que há um vácuo Nos olhos dos párias, e sua magreza é extrema; contem-lhe Que a vergonha, a desonra, o suicídio rondam os lares, e é preciso reconquistar a vida Façam-lhe ver que é preciso eu estar alerta, voltado para todos os caminhos Pronto a socorrer, a amar, a mentir, a morrer se for preciso. Ponderem-lhe, com cuidado – não a magoem... – que se não vou Não é porque não queira: ela sabe; é porque há um herói num cárcere Há um lavrador que foi agredido, há um poça de sangue numa praça. Contem-lh

Tarsila do Amaral

Tarsila  Em setembro comemora-se o 131º aniversário da pintora, desenhista e tradutora Tarsila do Amaral. Nascida a primeiro de setembro de 1886 no interior de São Paulo, filha de uma família abastada, recebeu educação condizente com os padrões da época, aprendeu a ler, escrever, bordar e estudara francês. Em meados da década de 1910, Tarsila foi casada, no entanto, o relacionamento durou pouco pelo fato de que ela desejava seguir sua carreira na arte, desafiando a convenção social de que como mulher, ela deveria somente cuidar de seu marido e do lar. Somente em 1922, ao entrar em contato com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Menotti Del Picchia e formar o “Grupo do Cinco”, que Tarsila aderiu ao movimento modernista. Posteriormente, depois de conhecer Pablo Picasso, a pintora incorporou em suas obras certa influência cubista, como a técnica de pintura lisa. Em 1928, depois de entrar na sua chamada “Fase Pau-Brasil”, a qual era repleta de temas e cores tropicais,